14 de Julho de 2009, dia 5
Uma atrás da outra subo novamente as escadas do Mondegar, talvez pela última vez. Despeço-me do Siva e rumo ao aeroporto um pouco mais cedo para ter tempo ainda de ver das vacinas. Como já augurado o médico de ontem era realmente incompetente e tomar as vacinas no aeroporto seria mais uma dor de cabeça: teria de as ter comprado primeiro, arranjado a prescrição médica, o diabo a sete. Será em Calcutá, assim o espero.
O vôo está atrasado 3 horas, porque o avião que vinha de Goa, devido às monções, atrasou.
Chego a Calcutá, finalmente, às 22. Chove intensamente e o caminho até ao hotel revela apenas aquilo que já esperava: que a segunda maior cidade da Índia é, em todo o seu esplendor, o rosto da miséria profunda. Um dos poucos mas fortes governos comunistas no país que, em nome da igualdade, parece que mais não fez do que tornar todos igualmente pobres. Chove intensamente e são milhares os que nas beiras das estradas dormem encharcados porque o que dorme ao seu lado foi mais rápido a encontrar a última ponta de plástico. Não é um filme, acontece à minha frente. Se alguma vez tive dúvidas que a fazer voluntariado teria de ser aqui, posso dormir descansado.
Uma atrás da outra subo novamente as escadas do Mondegar, talvez pela última vez. Despeço-me do Siva e rumo ao aeroporto um pouco mais cedo para ter tempo ainda de ver das vacinas. Como já augurado o médico de ontem era realmente incompetente e tomar as vacinas no aeroporto seria mais uma dor de cabeça: teria de as ter comprado primeiro, arranjado a prescrição médica, o diabo a sete. Será em Calcutá, assim o espero.
O vôo está atrasado 3 horas, porque o avião que vinha de Goa, devido às monções, atrasou.
Chego a Calcutá, finalmente, às 22. Chove intensamente e o caminho até ao hotel revela apenas aquilo que já esperava: que a segunda maior cidade da Índia é, em todo o seu esplendor, o rosto da miséria profunda. Um dos poucos mas fortes governos comunistas no país que, em nome da igualdade, parece que mais não fez do que tornar todos igualmente pobres. Chove intensamente e são milhares os que nas beiras das estradas dormem encharcados porque o que dorme ao seu lado foi mais rápido a encontrar a última ponta de plástico. Não é um filme, acontece à minha frente. Se alguma vez tive dúvidas que a fazer voluntariado teria de ser aqui, posso dormir descansado.
Sem comentários:
Enviar um comentário