Sao 5h40 da manhã. Apesar do sono profundo e do quarto quase fechado, ouço um 'bater na porta' mas ignoro. Não sei quanto tempo passou porque entretanto recoei para o sono que me trazia desde a 1h. Tornou-se mais intenso aquele rufar até que passou à campainha.
Porra, a estas horas?
Ainda pensei que fosse o Alves porque me deitei há pouco e ainda não tinha chegado. Talvez se tivesse esquecido da chave, mas se fosse o caso, ia 'levar nas orelhas'. Abri a porta e era um dos seguranças lá de baixo da entrada. Não fala uma palavra de inglês, o meu chinês a estas horas está dormente e por gestos nem entendi o que queria. Talvez tivesse soado o alarme em algum dos apartamentos e andasse àquela hora a correr as capelinhas a ver qual deles tinha sido. Sem um desculpem lá porque vos incomodei, é tarde, eu sei, mas é o meu trabalho e peço desculpa novamente e espero que não se repita senão vocês fazem-me a folha, virou as costas e foi ao próximo.
São 9h40. O metro para em Lujiazui e em apenas 3 segundos fica vazio e cheio novamente, tipo síndrome 'do último dia da EXPO'. Os lugares são comidos instantaneamente. Já nem me mexo, vou sempre de pé, para evitar umas cotoveladas e umas pressões nos pés. Num gesto que acredito irreflectido, levanta-se um chinês de trinta e poucos e cede o seu lugar a uma senhora, da mesma idade, que ia encostada à porta. Um acto de romantismo? Um gesto de simpatia? Uma paragem cerebral?
Afinal de contas, que país é este? Tem forma de segurança ou de viajante de metro?
Porra, a estas horas?
Ainda pensei que fosse o Alves porque me deitei há pouco e ainda não tinha chegado. Talvez se tivesse esquecido da chave, mas se fosse o caso, ia 'levar nas orelhas'. Abri a porta e era um dos seguranças lá de baixo da entrada. Não fala uma palavra de inglês, o meu chinês a estas horas está dormente e por gestos nem entendi o que queria. Talvez tivesse soado o alarme em algum dos apartamentos e andasse àquela hora a correr as capelinhas a ver qual deles tinha sido. Sem um desculpem lá porque vos incomodei, é tarde, eu sei, mas é o meu trabalho e peço desculpa novamente e espero que não se repita senão vocês fazem-me a folha, virou as costas e foi ao próximo.
São 9h40. O metro para em Lujiazui e em apenas 3 segundos fica vazio e cheio novamente, tipo síndrome 'do último dia da EXPO'. Os lugares são comidos instantaneamente. Já nem me mexo, vou sempre de pé, para evitar umas cotoveladas e umas pressões nos pés. Num gesto que acredito irreflectido, levanta-se um chinês de trinta e poucos e cede o seu lugar a uma senhora, da mesma idade, que ia encostada à porta. Um acto de romantismo? Um gesto de simpatia? Uma paragem cerebral?
Afinal de contas, que país é este? Tem forma de segurança ou de viajante de metro?
2 comentários:
Ni hao?
Não importa o guó, é sempre bonito ver gestos desses e se os homens fossem um bocadinho mais sensíveis (hm, hm...) percebiam o quanto as mulheres os apreciam!
Zan me yang peng ren ? Não me respondeste e queria saber dos progressos. Parece-me que não te tens aplicado, tendo em conta o que apreciaste ir aos coreanos!
Zai jian
Ayi
Esta passagem pela China tem deixado marcas. Menos 4kg em 3 meses por mudanca de habitos alimentares: comer menos vezes, com menos vontade, com prazer limitado. Por isso mesmo, tomei uma decisao: comecar a cozinhar em casa. Sim, e verdade, tenho cozinhado: com refogado e tudo! E claro, para ajudar, deixei definitivamente a comida chinesa. Coreana e japonesa ok. Tailandesa, bem boa. Chinesa, nunca mais...
Um abraco a caminho dos 3 digitos de peso,
RuiP.
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