Há quem leve a "moda" bastante a sério. E há quem faça da "moda" um exercício familiar de recorte diário. Continuo a encantar-me com as mães que, com medo de perderem a temporalidade da sua juventude, lutam por se manter actualizadas copiando o estilo das filhas ou das filhas que com vontade de serem "senhoras" antes do tempo se disfarçam de mães. Com isto vai-se conseguindo eliminar o gap inter-geracional e enganar a pirâmide etária.
A caminho de Taiwan, na semana passada, conheci um extraordinário exemplo desta siamesa relação mãe-filha e do que gostar duma cor significa. Conheci-as à ida e despedi-me delas à chegada, 3 dias depois, e em ambos os momentos a mesma cor de guarda-roupa: o lilás. A fita do cabelo, a mala, as calças, os ténis, as meias, a carteira, a t-shirt, o gancho, os cordões, o cinto, a maquilhagem, o forro do casaco, o casaco, o telemóvel, o porta-chaves.
Para todos aqueles que levam a paixão ao extremo, aquele abraço colorido do vosso
司辉 逸
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